Bispos cubanos lamentam morte de Zapata Tamayo

Os bispos cubanos consideram que a morte do preso político Orlando Zapata Tamayo foi uma “tragédia”.

Orlando Zapata Tamayo faleceu no passado dia 23, na sequência de uma greve de fome de 85 dias, onde exigia um tratamento digno na prisão e ser tratado como preso de consciência. Zapata era uma dos 75 dissidentes detidos em 2003 e um dos 55 prisioneiros de consciência da lista da Amsnistia Internacional.

Num comunicado divulgado pela Conferência Episcopal Cubana, os bispos afirma que várias vezes tentaram visitar Zapata “mas o pedido não foi atendido”.

Os bispos afirmam serem contra greves de fome pois “são métodos de contestação que colocam a vida em perigo”, equivalentes a “uma forma de violência que a pessoa exerce sobre si mesma”.

Para o Episcopado uma morte “nestas condições é uma tragédia para todos, porque se trata da vida de uma pessoa, que é sempre o bem maior a ser protegido e conservado por todos”.

No comunicado os bispos pedem ainda às autoridades que tomem medidas necessárias “para que situações como estas não se repitam” e criem “condições de diálogo e entendimento idóneo para evitar que se chegue a situações tão dolorosas que não beneficiam ninguém e fazem muitos sofrer”.

A Conferência Episcopal manifestou ainda o seu pesar à mãe e aos familiares de Zapata, sepultado no passado dia 25, na sua terra natal, em Banes.

Com Rádio Vaticano

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Agência ECCLESIA

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