Bispos católicos da Indonésia condenam o uso terrorista da religião

Atentado em Jacarta matou oito pessoas e feriu mais de uma centena Dor pelas vítimas, rejeição da violência e uma denúncia da instrumentalização da religião vêm contidas num comunicado dos bispos da Indonésia difundido depois do atentado que na quinta-feira assolou Jacarta e acabou com a vida de pelo menos oito pessoas. Um carro-bomba explodiu junto à embaixada australiana na zona financeiro da capital Indonésia. Ao número de falecidos somam-se mais de 160 feridos, segundo contabilizou o ministério da Saúde daquela nação asiática. Perante o sucedido, os bispos indonésios expressam, num documento a sua dor pelo acto de terror que abalou a capital da Indonésia e declaram a proximidade e solidariedade da Igreja com as famílias das vítimas. Opondo-se a toda a lógica de violência e de morte, os prelados pedem às autoridades civis e a todo o povo indonésio que expressem firmemente a sua indignação e garantam um compromisso pessoal para rejeitar actos de barbárie que são contrários à humanidade, à civilização e à religião. Neste contexto, sublinham que o terrorismo não guarda relação com a religião e denunciam que até os símbolos religiosos são instrumentalizados pelos grupos terroristas para conseguir objectivos puramente políticos. A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo: dos seus 234 milhões de habitantes, 88% são muçulmanos, 5% protestantes, 3% católicos, 2% hindus, 1% budista.

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