O Senado norte-americano votou contra o aborto nos programas humanitários, posição que mereceu o elogio da Conferência Episcopal dos Estados Unidos. O debate sobre o orçamento norte-americano destinado a intervenções no exterior, durante o ano fiscal de 2008, restabeleceu a determinação que, desde 1985, negava fundos norte-americanos às organizações que “apoiem ou participem na gestão de um programa de aborto ou esterilização involuntária”. A porta-voz da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Deirdre McQuade, felicitou o Senado “por ter-se oposto a participar dessas atrocidades contra mulheres vulneráveis e contra os seus filhos, nos países em desenvolvimento”. A porta-voz agradeceu ainda pelo compromisso assumido pelo presidente George W. Bush, de vetar toda e qualquer alocução de fundos destinados a “debilitar as actuais políticas federais e as leis sobre o aborto”. No dia 5, o bispo de Orlando, EUA, D. Thomas Gerard Wenski, presidente da Comissão de Política Internacional, da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, e o presidente dos Serviços de Ajuda Humanitária, da Igreja Católica nos Estados Unidos, Ken Hackett, enviaram uma carta ao Senado, convidando a instituição a apoiar o envio de fundos, para a ajuda humanitária urgente e para as actividades de desenvolvimento, destinadas aos países mais pobres do mundo, em detrimento das ajudas que concede ao serviço pró-aborto. Redacção/Rádio Vaticano
