Bispo mexicano defende direito de orientar os fiéis em altura de eleições

O Bispo mexicano D. Florêncio Olvera Ochoa, de Cuernavaca, defendeu o direito que a Igreja tem de orientar os seus fiéis e negou que os Bispos estejam induzindo os seus fiéis a votar contra algum partido político. Ao sair do Tribunal Especializado em Crimes Eleitorais da Procuradoria Geral da República, onde foi reservado seu direito de declarar sobre as acusações feitas contra sua pessoa pelo Partido México Possível, D. Olvera ressaltou que a missão dos religiosos é orientar os fiéis, e recordou que “Deus não impõe e a Igreja também não”. O Bispo exigiu respeito à missão da Igreja, pois recordou que a sua tarefa é a de evangelizar. “Eu não imponho; respeito todos os demais, mesmo aos que não pensam como eu, e por isso peço que me respeitem”, enfatizou. Ao ser interrogado sobre o decálogo que publicou e no qual exorta seus fiéis a não votar naqueles que promovem o aborto e a união entre pessoas do mesmo sexo, o Bispo de Cuernavaca manifestou que esse documento tem como único propósito iluminar a consciência dos católicos e não induzi-los a votar em determinado sentido, com foi dito. O partido México Possível denunciou ao Tribunal de Crimes Eleitorais os Bispos de Tlaxcala e de Querétaro, D. Jacinto Guerrero Torre e D. Mario de Gasperín, assim com o Arcebispo de Acapulco, D. Felipe Aguirre Franco, por participar de “actividades políticas” contra esse partido político, que é a favor do aborto e da união entre casais do mesmo sexo.

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