O Bispo Emérito de Macau mostra-se pessimista com o futuro da Igreja Católica na República Popular da China. D. Arquimínio da Costa referiu-se com preocupação à situação vivida pela Igreja perseguida na RPC durante um colóquio organizado em Fátima pelos Missionários do Verbo Divino, com o patrocínio da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, sobre o “Cristianismo na China: percursos e proximidades”. “Enquanto se mantiver este regime, não vejo que a Igreja Católica tenha um futuro na China que não seja o de uma igreja perseguida”. A acusação é de D. Arquimínio da Costa, Bispo Emérito de Macau, no decorrer do seminário sobre o Cristianismo na China, que teve lugar este fim de semana, em Fátima, organizado pelos Missionários do Verbo Divino, com o Alto Patrocínio da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre e da Fundação Jorge Álvares. D. Arquimínio, que residiu no território de Macau entre 1938 a 1989, confidenciou o seu pessimismo face ao futuro da Igreja Católica na República Popular da China, considerando que os próximos tempos não deverão trazer nada de novo no pesado relacionamento das autoridades com os Cristãos e membros de outras confissões religiosas, porque “a China quer controlar tudo, incluindo as religiões. Quer controlar tudo. E as notícias aí estão a confirmá-lo” acrescentou aos jornalistas, à margem do seminário. Macau foi uma antiga colónia Portuguesa situada no delta do rio das Pérolas, junto a Hong Kong, tendo revertido para a soberania chinesa a 20 de Dezembro de 1999. A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre está profundamente ligada aos Missionários do Verbo Divino, destacando-se a edição conjunta da «Bíblia das Crianças», que tem sido um sucesso editorial ímpar, com mais de 40 milhões de exemplares impressos e traduzidos em mais de 141 língua e dialectos. Paulo Aido, departamento de informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre