D. António Marcelino convidou os milhares de peregrinos presentes este Domoingo no Santuário de Fátima a procurarem, com Maria como mestra, seguir o caminho da liberdade, que é “faculdade e riqueza natural”, que significa fazer o que se deve, pelo bem. Ao presidir à Eucaristia Dominical de 1 de Julho, o Bispo Emérito de Aveiro sublinhou que “Deus quer-nos livres, livres para O amar, para O acolher, para O servir”, e que, por isso, “a Palavra de Deus é um convite à liberdade”. “Se na nossa vida não há lugar para Deus, para amar os outros como Deus nos amou, então não somos livre”, explicou D. Marcelino, que sublinhou que “ser livre, para o cristão ou para qualquer outra pessoa, não é fazer o que apetece mas o que se deve, (porque) só assim se encontra a paz e a liberdade”. “Deus não aceita razões que impedem de segui-Lo, mas vai dizendo que quer ser seguido livremente, (…), de modo livre, responsável”, explicou o prelado, para quem “Fátima é uma escola alargada ao mundo inteiro”, onde é possível aprender a ser livre, onde é possível “aprender com Maria, a mensagem do Evangelho que nos é proposta”. E, porque a “liberdade é educável, até ao fim da vida”, o Bispo Emérito de Aveiro exortou os pais a educarem os filhos para a liberdade, isto é, a ajudarem os seus filhos a verem o que é bom e o que é mau, a ensinarem os filhos “a usar a liberdade como dom de Deus”.