D. Teodoro de Faria encerrou ontem o “Ano Xaveriano” na Paróquia de São Francisco Xavier, Calheta. Durante a homilia da celebração conclusiva, o Bispo do Funchal disse que é preciso imitar este Santo «no amor a Jesus Cristo e no ardente anúncio do evangelho a todos os povos». «Jesus não quer que esqueçamos o fim de todas as coisas e diz-nos para estar vigilantes: não vos instaleis na comodidade desta geração como se ela fosse eterna, vivei desapegados daquilo que tendes e fazeis, apegai-vos sim ao essencial, ou seja a Deus, e assim as outras coisas terrenas terão o seu devido lugar, mas não acima de Deus», disse. O Bispo do Funchal salientou que o primeiro domingo do Advento coincidiu com o encerramento do “Ano Xaveriano”, comemorado com grande entusiasmo naquela paróquia com actividades apostólicas e culturais. Dirigindo-se ao pároco Manuel Ramos e à comunidade paroquial, D. Teodoro de Faria disse que «sem a vossa dedicação as comemorações seriam pobres na diocese, apesar da devoção ao grande apóstolo do oriente na igreja do Colégio». Durante a homilia, o bispo do Funchal contou a história de evangelização de São Francisco Xavier pelo Mundo, que é um exemplo que continua a ser um modelo para todos. Referindo-se às leituras de ontem, o bispo do Funchal sublinhou que versam «não sobre a vida de Jesus Cristo em Belém, mas sobre a vinda do Senhor no fim dos tempos. Entre estas duas vindas há uma terceira que é o dia da nossa morte, momento em que vamos ao encontro do Senhor e ele vem ao nosso encontro». O evangelho de ontem convida «à vigilância e oração, duas atitudes importantes para sabermos responder aos apelos de Deus na história do nosso tempo». D. Teodoro de Faria falou ainda da viagem que fez com um grupo de madeirenses há três semanas a Goa, onde foi celebrada uma missa na Basílica do Bom Jesus, onde está o túmulo de São Francisco Xavier. Ainda ontem foi inaugurado um painel de azulejos, da autoria de Paula Gomes, no salão paroquial, com cinco imagens de São Francisco de Xavier que mostra a universalidade do padroeiro e uma exposição sobre a sua vida. Na altura, o Bispo do Funchal elogiou o trabalho da comunidade paroquial, localizada num concelho de onde saem muitos seminaristas.