A Diocese do Funchal tem quatro novos padres, ordenados por D. António Carrilho, na Sé do Funchal. António Estêvão Fernandes, Élio Gomes, Victor Apolinar, diocesanos, e Daniel Rocha, da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, viveram momentos muito importantes nas suas vidas, compartilhados por um elevado número de familiares e amigos que encheram, por completo a catedral funchalense, participando nas várias fases do cerimonial, que também registou a particiação de muitos sacerdotes entre eles os párocos do Campanário, Monte e Porto da Cruz, donde são naturais os jovens padres assim como o Superior Provincial dos Dehonianos e o Superior do Seminário dos Olivais, em Lisboa, onde estudaram os novos padres. A cerimónia também foi concelebrada por D. Teodoro de Faria e D. Maurílio Gouveia. D. António Carrilho, na homilia, saudou os novos padres e acentuou algumas características que devem marcar a vida sacerdotal, sublinhando que “o padre deve sentir a presença de Cristo na Eucaristia para fazer a ponte entre Deus e os homens e entre os homense e Deus. O padre deve estar na presença de Deus de forma activa e vigilante. O sacerdote deve estar atento às necessidades dos homens e do mundo em que vive e deve manter o mundo desperto para Deus. Deve ser alguém que está de pé, firme diante das correntes do tempo, firme na verdade e no compromisso pelo bem, disposto a suportar tudo pelo Senhor: as dificuldades, a solidão e eventuais fracassos”. O prelado funchalense acentuou que “o sacerdote é o homem da Palavra, da Eucaristia e dos demais sacramentos. O padre é o homem da oração da Igreja “. D.António Carrilho desejou que os padres abram caminhos novos “para levar o Evangelho de esperança e de novo ânimo aos homens e mulheres do nosso tempo. Na verdade não podemos limitar o anúncio de Jesus Cristo àqueles que já são Igreja, mas temos de ousar ir mais longe nas propostas que fazemos, sabendo ler nos corações o desejo da salvação. Saibamos dar testemunho no acolhimento e no trato com as pessoas”. Porque estamos a celebrar o Ano Paulino, D. António Carrilho confiou a São Paulo toda a pastoral vocacional da nossa Diocese referindo que “Que São Paulo que encontrou Cristo no caminho de Damasco, se apaixonou por Ele alterando todos os seus projectos e se tornou o grande arauto do Evangelho, ajude os nossos jovens a abrir os seus corações à descoberta do Mestre e a seguir os apelos que Ele lhes dirige para uma maior entrega ao serviço do Reino numa vida de especial consagração”.
