A edificação de uma igreja material é também “comunidade espiritual” que se constrói ao longo de várias gerações e implica a responsabilidade de todos os fiéis. “É preciso testemunhar esta alegria da fé, desde o passado, no presente, e projectá-la no futuro”, apelou esta Quarta-feira o Bispo do Funchal, na homilia da celebração das Bodas de Prata de Dedicação da igreja de Santa Rita.
“A sociedade actual precisa de Cristo, dos valores do Evangelho. Às vezes, parece que se sabe tudo e se menospreza ou não damos importância àquilo que a Igreja anuncia, à proposta que a nossa fé cristã procura apresentar como caminho de vida, de verdade, de justiça e de alegria”, explicou D. António Carrilho.
Mas, a exemplo dos que ajudaram a construir o templo material com “tanta dedicação e entrega”, precisamos de “revelar o verdadeiro rosto de Cristo neste mundo difícil em que vivemos, numa sociedade que não tem facilidade em aceitá-Lo nem acolhê-Lo.
“Como pedras vivas”, também “esta obra, esta construção, passa por nós. Cabe-nos a responsabilidade de reconhecer e dar testemunho do que Cristo constitui na nossa vida pessoal e comunitária, na família, na paróquia ou na sociedade”, considerou D. António Carrilho.
Na missa presidida pelo Bispo do Funchal participaram vários sacerdotes e diáconos. O início ficou marcado por um ofertório simbólico e pela bênção de um Crucifixo. No final, foi inaugurada uma lápide comemorativa do aniversário. Seguiu-se a actuação da Banda Distrital do Funchal, a inauguração de uma exposição fotográfica e um convívio no salão paroquial.