Bispo do Funchal assinalou aniversário da primeira Escola de Enfermagem da Madeira

“Uma Escola que procura servir aqueles que forma e que forma tendo em vista o melhor serviço daqueles a quem os profissionais irão servir”: foi assim que D. António Carrilho falou ontem da Escola Superior de Enfermagem de S. José de Cluny, na Madeira, durante a celebração de Acção de Graças pelos 60 anos da sua fundação. Desde que foi fundada, a 13 de Outubro de 1948, a Escola de Enfermagem S. José de Cluny já formou 2746 profissionais. Uma obra relevante que soube “adaptar-se às exigências e necessidades dos tempos”, e sempre com “a preocupação em servir as pessoas, não apenas no campo religioso, mas pela presença no mundo da saúde e da doença”, referiu o Bispo do Funchal. No contexto deste aniversário, “a diocese sente-se reconhecida” e agradece o trabalho realizado com “persistência, dedicação, entrega e sacrifício”, com um lema sempre actual: “servir a vida com qualidade”, disse D. António Carrilho. “Numa escola católica, não estão em causa apenas os diplomas, os empregos, mas aquilo que podemos e devemos testemunhar, a relação humana, a bondade, a qualidade de vida”, sublinhou. E numa época em que tanto se fala em “falta de valores”, é bom recordar S. Paulo que, há dois mil anos, já falava “da necessidade da formação do carácter em tudo aquilo que é positivo, nobre e verdadeiro e de boa reputação”; ideias e convicções bem relacionadas com a acção da Escola de S. José de Cluny, apontou ainda o Bispo do Funchal. Na celebração de ontem, na Sé, participaram entidades oficiais ligadas à Educação e à Saúde na Madeira, a Superiora Provincial das Irmãs de S. José de Cluny, Ir.ª Matilde Faneca, professores e alunos da instituição. A animação litúrgica esteve a cargo de um grupo de jovens dirigido por Benvinda Carvalho, com o maestro Victor Costa ao órgão.

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