Bispo do Funchal apela à «sintonia entre todos» os movimentos laicais

Dezenas de Movimentos e Obras do laicado estiveram representados numa assembleia promovida pelo respectivo Secretariado Diocesano e presidida pelo Bispo do Funchal. O objectivo era “congregar” os diversos carismas no início do ano pastoral, “estimular” à acção comunitária mais eficaz e atenta às situações concretas, e “partilhar” actividades no âmbito do Ano Paulino que agora decorre. Dirigindo-se à assembleia e também em declarações aos jornalistas, D. António Carrilho destacou a importância do encontro e apontou algumas directrizes com base no plano de actividades que cada um apresentou para o próximo futuro. “Sobretudo, queremos sintonia entre todos. A ideia de Igreja que gosto de sublinhar está ligada a S.Paulo”, referiu. “A Igreja é um corpo. Cristo é a cabeça, nós os membros. A diversidade do corpo faz a sua riqueza. Eu queria que esta consciência de Igreja viesse cada vez mais ao de cima, consciência da unidade na diversidade”. Ainda em referência a S. Paulo, o Bispo do Funchal apelou à “comunhão que tem de fazer-se para haver verdadeiramente corpo” eclesial, com respeito pelas diferenças, mas sem que cada um esteja “a viver e a trabalhar para seu lado”. O Ano Paulino deu a tónica principal a todos os Movimentos para o ano pastoral, “como um elemento unificador importante em termos de preocupação apostólica. Paulo foi um grande Apóstolo. Hoje, a Igreja tem de ganhar a alma, o ardor, a paixão de S. Paulo” que, como se vê nas suas Cartas, procurou “responder a situações e a problemas concretos” da evangelização. É isso “que a Igreja devia fazer também, ser cada vez mais luz do Evangelho para as situações reais e concretas que se vivem no mundo de hoje”. A Igreja diocesana confia na criatividade e no dinamismo dos vários Movimentos que, através das suas actividades, na “partilha” e na “comunhão”, poderão “chegar às diversas comunidades, às paróquias”, e ajudar-se mutuamente, considerou o Bispo do Funchal. A assembleia de ontem contou ainda com um momento de reflexão sobre o Ano Jubilar Paulino pelo Pe. Héctor Figueira.

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