Bispo do Funchal alerta para os perigos da «sociedade sem Deus»

D. António Carrilho, Bispo do Funchal, apelou o ao testemunho “coerente” dos cristãos quando se desrespeitam os “valores” e se pretende afastar Deus da sociedade.

“A sociedade laicista e secularizada do nosso tempo continua a querer prescindir de Deus, a considerar-se na sua auto-suficiência, norma suprema e absoluta. E as consequências nefastas destes comportamentos éticos são dramáticas. Todos assistimos à crise generalizada dos valores, com graves repercussões no âmbito espiritual e religioso, social e político, tornando a sociedade mais pobre e vulnerável, disse D. António Carrilho, na homilia da missa da solenidade da Imaculada Conceição, a que presidiu, na Sé.

O facto de celebração da Imaculada acontecer em tempo de Advento é também sinal de que “Deus continua a vir ao encontro do homem e da mulher com a mesma atenção, amor e preocupação.” Porque, sublinhou, “à margem de Deus, o ser humano degrada-se e não atinge a sua verdadeira felicidade e plenitude.”

O Bispo do Funchal afirma que “é tempo para ler à luz do Espírito Santo os sinais dos tempos, porque Deus está sempre a anunciar a sua chegada, em cada espaço e âmbito da nossa vida, na família, na escola, no trabalho, nas instituições culturais e sociais, no convívio, na sociedade em geral.”

Olhando para Maria, como “presença viva e actuante, no coração de cada homem e de cada mulher”, precisamos de ser “testemunhas luminosas do Evangelho de Cristo, a luz do mundo.”

“Como Maria, não tenhamos medo de responder sim à vida, à vocação, ao projecto de Deus, ao amor solidário, particularmente aos novos pobres e aos que perderam o sentido da vida”, pediu D. António Carrilho.

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