Quem governa Angola tem de ter o sentido do bem comum e não pode apoderar-se do país como se fosse a sua própria quinta. A critica é feita pelo Bispo de Cabinda. D. Filomeno Vieira Dias. Este responsável defende uma distribuição equilibrada das riquezas do país e considera que neste aspecto Cabinda não pode ser vista como um caso isolado. O Bispo diz que o memorando de entendimento assinado entre o governo e o fórum de Cabinda para a paz está a correr bem, “mas leva tempo”. D. Filomeno Vieira Dias admite dificuldades no plano social, reconhece que há uma forte militarização da região, mas desmente abusos arbitrários em matéria de direitos humanos. Apesar da paz já se encontrar consolidada, diz o Bispo de Cabinda, “Angola ainda tem de amadurecer a sua democracia politica, social e económica”.