Bispo de Beja defende importância de preservar «identidade estética»

D. António Vitalino, Bispo de Beja, destacou a acção do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese, que em 2009 “perfaz 25 anos de trabalho continuado e coerente no levantamento, inventariação, restauro, valorização e divulgação do património cultural religioso da Diocese”. Este trabalho foi reconhecido, na semana que passou, com a atribuição do Prémio Vasco Vilalva, instituído pela Fundação Calouste Gulbenkian. Na sua nota semanal para a “Rádio Pax”, D. António Vitalino destaca que este Departamento tem sabido “gizar projectos consistentes, que têm merecido a atenção e o apoio de todos os interessados pela história artística do Baixo Alentejo, uma área extensa do território nacional, com características paisagísticas, climáticas, demográficas, culturais e artísticas muito próprias, a ponto de algumas constituírem um património único no mundo, e não me refiro apenas ao Cante alentejano”. “Descobrir, conhecer e preservar estes tesouros é importante não apenas para levantar a auto-estima do povo alentejano, mas também para afirmar a sua identidade, construída ao longo dos séculos, mas sobretudo modelada pela dimensão estética das suas expressões culturais”, assinala.

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Agência ECCLESIA

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