Em nome da estabilidade da Guiné-Bissau, o Bispo de Bafatá está contra a saída do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, pedida pelo maior partido da oposição, o Partido da Renovação Social (PRS) de Kumba Ialá.
D. Pedro Zilli afirma, em declarações à Renascença, que é preciso ter em conta o apoio que a população continua a dar ao chefe do Governo.
“Eu acho que não faz muito sentido, por uma questão de princípio. Quando é que nós vamos ter um Governo estável no país?”, questiona.
O Bispo de Bafatá lamenta a crise política e admite que poderá levar à queda do Governo de Carlos Gomes Júnior.
Para D. Pedro Zilli, a responsabilidade pela situação passa pelos militares e considera que o Presidente da República deveria “agir um pouco mais em favor da estabilidade do país”.
O PAIG, partido do Governo, também já rejeitou a exigência de demissão de Carlos Gomes Júnior feita pelo PRS. Para esta terça-feira, estão previstas várias reuniões do primeiro-ministro com as chefias militares, para se encontrar uma solução para a crise.
(RR)