Bispo de Aveiro quer Igreja na linha da frente

A Igreja tem que “estar sempre avançada e à procura onde está a vida. Um procura sem medo” – disse à Agência ECCLESIA D. António Marcelino, bispo de Aveiro. No Dia da Igreja Diocesana, o pastor convidou os presentes a “passarem à outra margem sem medo e encontrar os problemas da própria vida”. Perante tantos desafios e interpelações que se fazem é conveniente olhar para a outra margem e arranjar soluções para os problemas. “ Ao olhar para o ano pastoral que agora terminou, D. António Marcelino refere que este estava muito voltado para a Igreja conhecer a realidade em que está. “Só assim podia qualificar a sua acção” – referiu Com o contributo de todos os arciprestados – cada um fez a sua tenda – estes sublinhavam “as principais dificuldades e problemas sentidos”. Um dia vivido sob o lema «conhecer mais para servir melhor» que juntou muitos diocesanos onde “a partilha e a festa estiveram no centro” – avançou D. António Marcelino. Para o próximo ano pastoral “teremos como tema a evangelização da família”. O plano pastoral foi entregue aos vigários episcopais, aos arciprestes e aos responsáveis dos serviços diocesanos. “Pretendemos que no mês de Setembro cada serviço tenha as suas actividades marcadas” – afirmou. Nascido a 21 de Setembro de 1930, em Lousa, Castelo Branco, D. António Marcelino escreveu ao Papa que tinha completado 75 anos – como salienta o Código de Direito Canónico – e “agora aguardo com normalidade”. E acrescenta: “a vida continua e mesmo quando o Papa me transmitir algo eu fico como trabalhador da Igreja diocesana”. Este homem que foi nomeado bispo coadjutor de Aveiro sem direito a sucessão a 19 de Dezembro de 1982 (a partir de 9 de Setembro de 1983, com direito a suceder a D. Manuel de Almeida Trindade) refere que está disponível para “servir a Igreja onde for necessário”.

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