Assembleia com os Sacerdotes é primeiro sinal da pedagogia que D. António Francisco dos Santos quer implementar Uma pastoral de proximidade e pedagógica, começando pelo Bispo. Este é, não só o desejo mas também a proposta que D. António Francisco dos Santos, fez na Assembleia dos Sacerdotes, reunida em Aveiro, naquele que foi o primeiro encontro com o clero da diocese, no passado dia 28. Inserida numa pedagogia pastoral que D. António Francisco dos Santos deseja imprimir ao seu ministério, orientada para a proximidade, para a esperança “que a Igreja em geral deve ser para o mundo”, e sendo comunhão com todos, “começando pelos sacerdotes”, sublinhou o Bispo de Aveiro à Agência ECCLESIA. Nesse sentido, o Bispo de Aveiro irá estar com todos os sacerdotes da diocese “até à Páscoa, num encontro pessoal com cada um deles”. Essa pedagogia exprime-se em gestos concretos, pedagógicos “e oxalá fossem sempre gestos proféticos”, sublinha o prelado. A convocação da assembleia tinha como objectivo “agradecer os sacerdotes que temos”, estar junto e partilhar o “peso dos desafios da missão” e também para dinamizar e incentivar, desde o primeiro momento a pastoral vocacional, na medida em que “temos poucos seminaristas e os nossos sacerdotes estão sobrecarregados com trabalho e com o exercício do ministério. Mas acredito que é possível numa diocese com tanta juventude, ver surgir novas vocações para a vida sacerdotal, religiosa e consagrada”, afirma D. António Francisco dos Santos, que procurou também “dar um sinal de importância da participação que é mediadora do ministério da comunhão”, nesta Assembleia. Após a tomada de posse a 8 de Dezembro, o Bispo de Aveiro reuniu o Conselho de consultores, o Conselho episcopal e o Conselho de arciprestes “e quis realizar neste tempo de natal, próprio de festa, alegria e gratidão, a assembleia do clero”, constituindo assim um momento de gratidão, espaço de comunhão e partilha e também uma reflexão sobre as prioridades para Aveiro. O lema proposto ao clero da diocese é “Vamos juntos, com Deus ao leme, para que a Igreja de Aveiro seja âncora de esperança e farol da luz de Cristo”. Neste ir junto e sentir que a Igreja de Aveiro é enviada em missão, D. António Francisco dos Santos acredita que podem estar mais próximo da juventude no anúncio dos desafios que o Evangelho propõe e na partilha alegria do chamamento. “Se formos capaz de dar um testemunho alegre, corajoso e feliz, a começar pelo seu bispo e pelos seus padres, acredito que os jovens ouvirão a mensagem”.
