D. António de Sousa Braga, Bispo de Angra, apelou a uma atitude de “dádiva e partilha” na vida social e económica da região.
“É esta prática que deve distinguir o amor cristão e também as instituições de acção socio-caritativa da Igreja”, disse na homilia da missa campal a que presidiu em Ponta Delgada, no último Domingo, por ocasião das festas do Divino Espírito Santo neste Concelho.
Para o Bispo de Angra, estas instituições “não podem ser simples suplência do Estado” e deveriam mesmo funcionar sem o apoio deste, “como emanação da caridade das comunidades cristãs”.
Perante a actual crise, D. António de Sousa Braga frisou a importância de “introduzir na vida social e económica o sentido e a atitude da dádiva e da partilha”.
Este responsável falou num “momento de crise” que é também “cultura e espiritual”, citando a este respeito a última encíclica de Bento XVI, Caritas in veritate.
A solução passa, por isso, pela “caridade na verdade”, “não a caridadezinha como às vezes se insinua”, mas por um “amor autêntico, que se exprime na justiça, no respeito e promoção da dignidade humana”.
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