D. Januário Torgal Mendes Ferreira, Bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança, lamentou em artigo de opinião os atrasos registados na regulamentação da Concordata assinada em 2004 entre a Santa Sé e a República Portuguesa. O prelado sublinha que “em assuntos como o pagamento de impostos ou o exercício pastoral numa prisão ou num hospital ou em unidades militares, urgia ouvir peritos”, mas que tal não foi feito “em nome do santo e respeitador sigilo”. Apesar deste sigilo, escreve o Bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança na sua crónica semanal “Ao Compasso do Tempo”, “sabe-se, por exemplo, que, da parte do Governo, já foi enviada a instâncias encarregadas de estudo e adequada rectificação, um estatuto sobre capelanias militares, sector tão próprio e, em grande parte, desconhecido da maioria de peritos de outras causas” “Até à data em que escrevo, nada foi comunicado nem inquirido a quem moureja neste domínio das áreas das Forças Armadas”, lamenta, afirmando ainda que “não seremos todos demais para construir, o que supõe confronto, estudo, diálogo, clarificação de ideias”.