D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança defendeu hoje em Fátima que, apesar das dificuldades no sector, é preciso optar pelo “diálogo” e não pela guerra. Em declarações à Agência ECCLESIA, no final da 27ª Peregrinação Militar Nacional, D. Januário Torgal Ferreira não deixou de lamentar as dificuldades que os militares sentem em campos como “a saúde” ou “os salários”. Apesar do quadro de dificuldades e restrições vividas no sector – na origem de um quadro de tensões nas relações com o Governo – o Bispo entende que militares e agentes de autoridade não devem perder de vista o diálogo e o respeito pelos Direitos Humanos. “Quem não quer servir, não escolha ser nem agente policial, nem militar”, afirmou. D. Januário Torgal Ferreira apelou aos militares para que encarnem sempre o interesse pelas pessoas, nunca esquecendo que “a missão de servir os outros” deve constituir o motivo mais importante para escolher este tipo de funções. No dia em que o Ministro da Justiça anunciou que a assistência religiosa nos quartéis será regulamentada em breve, o Bispo das Forças Armadas e de Segurança referiu ainda à Agência ECCLESIA que é importante entender a função formadora e informadora dos padres, como “luz cultural”, promovendo uma consciência cívica entre os militares.