Bispo da Guarda visitou Minas da Panasqueira

Contactar de perto com a realidade dos mineiros foi o principal objectivo da visita que D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, realizou às minas da Panasqueira, neste mês de Dezembro. A iniciativa aconteceu na sequência de contactos em que o Bispo da Guarda tinha manifestado o desejo de conhecer as instalações industriais das Minas da Panasqueira e a realidade de trabalho e contexto social dos trabalhadores daquela mina, situada no concelho da Covilhã, Diocese da Guarda. Na visita, D. Manuel Felício fez-se acompanhar do Cónego Mário Gonçalves, antigo Vice-Reitor do Seminário do Fundão e de Manuel Correia, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão. Na passagem pela mina, a comitiva episcopal foi recebida pelo Director Geral, Fernando Vitorino, pelo Director Técnico, Nuno Alves, Director de manutenção, Emil Corfu e pelo Gerente de Produção, Alfredo Pereira. D. Manuel Felício visitou os vários locais de trabalho em subterrâneo, onde cumprimentou todos os trabalhadores nos seus locais de trabalho. Ao longo da visita, o bispo da Guarda conversou com os trabalhadores e mostrou um notável interesse pela realidade de trabalho das Minas da Panasqueira e pelos anseios e esperanças de quem ali trabalha. Por sua vez, os trabalhadores mostraram-se agradecidos pela visita e interesse do Bispo, pelo seu trabalho e família. Para além da exploração mineira, na deslocação às Minas da Panasqueira, D. Manuel Felício visitou também outras instalações, nomeadamente, os balneários, o Posto de Socorros e os Escritórios Centrais. No final da visita, o Bispo da Guarda passou também pelo Centro Comunitário/Vida das Minas da Panasqueira, onde aproveitou para cumprimentar todos os presentes, em especial os mais idosos. Segundo testemunhos dos mais velhos, em 110 anos de exploração da mina, foi a primeira vez que ela foi visitada por um Bispo. O Jazigo da Panasqueira, nas Minas da Panasqueira, concelho da Covilhã, é explorado pela empresa Beralt Tin and Wolfram Portugal. Trata-se da maior mina de Volfrâmio do mundo, sendo responsável por cerca de 3,5 da produção mundial. É a única mina de Volfrâmio actualmente em produção em Portugal (na Europa há apenas mais uma, na Áustria). Graças a ela, Portugal é o segundo maior produtor de Volfrâmio do mundo, a seguir à China (primeiro produtor mundial). Na empresa trabalham, actualmente, 280 trabalhadores.

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