Texto é assinado por São Paulo e aponta à «última vinda de Cristo»
Lisboa, 01 mai 2023 (Ecclesia) – A Comissão que coordena a nova tradução da Bíblia da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lançou hoje texto provisório da primeira Carta aos Tessalonicenses, o livro mais antigo do Novo Testamento.
“A primeira Carta aos Tessalonicenses é o escrito mais antigo do Novo Testamento, redigido por volta do ano 51, provavelmente a partir de Corinto, aquando da segunda viagem missionária de Paulo”, precisam os tradutores, em nota enviada à Agência ECCLESIA.
Os especialistas destacam que esta carta “responde à inquietação dos tessalonicenses sobre a parusia, isto é, a última vinda de Cristo, nomeadamente sobre o destino daqueles que, entretanto, tinham morrido”.
“Paulo reafirma a ideia de uma parusia iminente, embora sublinhe que o importante não é o momento nem o modo, mas a vigilância e a esperança”, indica a nota.
A introdução à primeira Carta aos Tessalonicenses realça, no entanto, que nas cartas posteriores se “manifesta um amadurecimento teológico que dilui a convicção sobre a iminência” desta última vinda de Cristo.
A nova versão está disponível na página de internet da Conferência Episcopal Portuguesa e os contributos dos leitores podem ser enviados para o endereço eletrónico biblia.cep@gmail.com.
“Ao colocar online a tradução provisória da primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, a Comissão Coordenadora da Tradução da Bíblia da CEP convida a comunidade a envolver-se no processo de tradução e revisão deste documento e dispõe-se a acolher o contributo dos leitores, em ordem ao melhoramento da compreensibilidade do texto”, explicam os responsáveis pela tradução.
Desde agosto de 2021, um novo livro da Bíblia é disponibilizado mensalmente em formato digital e divulgado pela Agência ECCLESIA.
Em março de 2019, a Conferência Episcopal Portuguesa apresentou o primeiro volume da nova tradução da Bíblia em português feita por 34 investigadores a partir das línguas originais, com a publicação da edição de ‘Os Quatro Evangelhos e os Salmos’.
OC