Bento XVI visita «a crise profunda» de Portugal

Reitor da UCP diz que a actual situação do país pesou na decisão papal de visitar o nosso país

Portugal está a viver “uma crise profunda e, talvez por isso, o Papa tenha achado que valia a pena vir” ao nosso país.

No encerramento do conjunto de reflexões sobre «O pensamento de Bento XVI» realizado ontem (dia 3 de Maio), na Universidade Católica Portuguesa, Manuel Braga da Cruz, reitor da UCP, afirmou que “também em Portugal se fazem sentir os efeitos de uma demasiada auto-suficiência do racionalismo científico e, por isso mesmo, precisemos do contributo que ele deu”.

Ao longo do dia, vários intelectuais portugueses falaram sobre o Papa que visita Portugal de 11 a 14 de Maio. Mário Pinto, professor da UCP, assumiu-se como leitor de “encíclicas sociais”. No entanto, a «Caritas in Veritate» “não ataca o liberalismo nem o capitalismo”. Algo que “era feito insistentemente por todas as encíclicas sociais”. Por outro lado, realça Mário Pinto, o título da última encíclica “não é social”, mas há “uma nítida intenção de ensinar o povo cristão”.

No painel «Caritas in Veritate», Zita Seabra, presidente da Alêtheia Editores, afirmou que Bento XVI tem “surpreendido porque vai, frequentemente, a temas muito comuns, mas apresenta uma nova visão”.

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