Medidas de segurança cruzam-se com a vontade de os fiéis estarem perto do Papa
Bento XVI vai estar enquadrado por cem barcos no rio Tejo, por trás do altar, durante a missa a que vai presidir no Terreiro do Paço, em Lisboa, a 11 de Maio, às 18h15.
“A recordar os nossos feitos está uma caravela e um conjunto de barcos da Associação Náutica, que mobilizou os amigos que quiseram participar”, pelo que “vão estar uma centena de barcos que darão uma beleza e um enquadramento ao rio e à celebração” da eucaristia, disse à Agência ECCLESIA o Pe. Mário Rui Pedras.
O sacerdote, que integra a equipa responsável pela preparação da missa, está convencido de que o Papa, a partir do altar, “vai ter uma vista fantástica para o castelo da cidade” e “sobre a praça”, que classificou como “a mais bonita de Portugal e uma das mais belas da Europa”.
O Pe. Mário Rui pronunciou-se também sobre as medidas de protecção de Bento XVI e a distância que terá de ser mantida entre ele e quem o deseje ver: “O ideal para a segurança era que o Santo Padre viesse escondido. O ideal para os católicos era que cada um de nós pudesse beijar a mão do Papa. Estas duas dimensões precisam de se cruzar, o que não é fácil”.
A missa vai ter a participação de mais de 400 padres, igual número de acólitos, 100 seminaristas, bem como 300 vozes e 100 instrumentistas no coro.
A montagem das mais de cinco mil divisórias entre o público e Bento XVI ao longo de sete km é uma das tarefas que vai ser executada pelos 2500 voluntários que ofereceram os seus préstimos à Igreja Católica.
O número inclui as pessoas que vão recolher as ofertas na eucaristia (400), encaminhar os padres para os lugares da comunhão (400) e fazer o acolhimento nas entradas para o Terreiro do Paço, com a distribuição dos guiões e a entrega de água (1200).
“Vem sempre ao de cima a alma católica quando lhe é pedida uma colaboração”, realçou o Pe. Mário Rui.