Bento XVI une sofrimentos do mundo à Via Sacra de Cristo

Bento XVI uniu à paixão e morte de Cristo, re vivida na noite da Sexta-Feira Santa com a Via Sacra do Coliseu de Roma, os sofrimentos dos homens e mulheres contemporâneos. Depois de ter percorrido as 14 estações, com início no horto das oliveiras e concluída com a deposição de Jesus no sepulcro, o Papa constatou que “seguindo Jesus no caminho de sua paixão, vemos não só a paixão de Jesus, mas também todos os que sofrem no mundo”. Contemplar os sofrimentos de Cristo, reconheceu o Papa, totalmente vestido de branco, deve “abrir nossos corações”, “ajudar-nos a ver com o coração”. “Converter-se a Cristo, tornar-se cristão”, acrescentou Bento XVI, que carregou a cruz na primeira e na última estação da Via Sacra, quer dizer “receber um coração de carne, um coração sensível à paixão e ao sofrimento dos outros”. “O nosso Deus não é um Deus distante, intocável na sua beatitude. O nosso Deus tem um coração, e mais ainda, tem um coração de carne”, afirmou. “Ele fez-se carne para poder sofrer connosco e estar connosco nos nossos sofrimentos. Ele se fez homem para dar-nos um coração de carne e despertar em nós o amor pelos que sofrem, pelos necessitados.” O Papa concluiu rezando por “todos os que sofrem no mundo” e para que os cristãos sejam mensageiros do amor de Cristo “não só com as palavras, mas também com toda a nossa vida”. Em algumas estações a cruz foi carregada por vários jovens, entre os quais uma jovem chinesa, assim como alguns freis franciscanos da Terra Santa. Participaram na via sacra milhares de peregrinos, cada um com uma vela na mão. As imagens foram transmitidas ao vivo para 41 países do mundo por 67 redes de televisão. Com Agência Zenit

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