Fátima, Santarém, 12 fev 2013 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, considerou o pedido de resignação, esta segunda-feira, de Bento XVI como “uma surpresa”, mas “não absoluta” porque o Papa já tinha “aberto esta possibilidade teórica”.
O pontificado de Bento XVI teve cerca de 8 anos e “foi marcante na história de Fátima”, disse o padre Carlos Cabecinhas aos jornalistas, acrescentando: “A peregrinação ao Santuário de Fátima, em 2010, ficará guardada na memória dos peregrinos como momento alto da vida do santuário”.
A visita de Bento XVI à Cova da Iria “acabou por aparecer como um balão de oxigénio” no seu pontificado.
A relação do Papa alemão “já vinha de trás”, porque o então cardeal Ratzinger foi “peregrino, alguns anos antes” e fez “também um comentário teológico à terceira parte do segredo de Fátima”.
“Uma reflexão profunda” que, atualmente, “serve de guia e alimenta a reflexão sobre a mensagem de Fátima”, sublinhou o reitor do santuário.
Joseph Ratzinger, que foi eleito em abril de 2005 para suceder a João Paulo II, vai completar 86 anos de idade dentro de 2 meses.
A partir das 20h00 (menos uma em Lisboa) do dia 28 de fevereiro, a Igreja fica em estado de ‘Sé Vacante’ sendo convocado um conclave para a eleição de um novo Papa.
LFS/OC