Bento XVI, um brilhante teólogo e atento pastor

Balanço de 5 anos de pontificado por D. Carlos Azevedo

Quando se aproxima o quinto aniversário (19 de Abril) do pontificado de Bento XVI, o bispo auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, disse que estamos perante “um brilhante teólogo e atento pastor”.

Numa conferência realizada ontem – 15 de Abril -, na Igreja de Nossa Senhora do Amparo, em Lisboa, sobre as «Linhas do Pontificado de Bento XVI», D. Carlos Azevedo realçou à Agência ECCLESIA que a “Igreja beneficia, enormemente, quando tem à frente pastores que são teólogos e pastores que são doutores (no sentido de serem capazes de explicar de modo razoável os mistérios da fé)”.

Quando se referiu à perspectiva colegial, o bispo auxiliar de Lisboa salienta que Bento XVI “respeita muito essa colegialidade”. E acrescenta: “É algo assinalável para quem teve uma experiência de Cúria Romana”.

Pela afabilidade com que acolhe as pessoas, nota-se que “é um praticante verdadeiro da colegialidade”.

Neste balanço de 5 anos de pontificado – promovido pela «Paulus Editora» -, o orador afirmou também que a timidez deste Papa dá-lhe “uma mansidão de olhar e uma ternura que nos aproxima”.

Depois de apresentar o percurso histórico e biográfico deste alemão que completa hoje (16 de Abril) 83 anos de idade, D. Carlos Azevedo fez referências também a alguns momentos difíceis deste pontificado.

“O Papa é atacado sistematicamente precisamente pelo que faz, pelo que diz e pelo que é”, concluiu, após aludir às acusações de que Joseph Ratzinger teria encoberto casos de abusos sexuais por parte de membros do clero.

O bispo auxiliar de Lisboa lamenta que a acusação “atropele o homem que mais lutou para sanar o escândalo”.

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