Bento XVI sublinha importância da transmissão da fé aos jovens

Um diálogo sincero, amplo e fecundo, na alegria e na comunhão que une os sacerdotes romanos a seu bispo. Foi com este espírito que se realizou, no Vaticano, o encontro de Bento XVI com os sacerdotes romanos, conduzidos pelo vigário do papa para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini. O Papa respondeu às perguntas de nove sacerdotes, sobre temas que variaram entre a pastoral da juventude e a importância dos santuários, entre os movimentos eclesiais e a arte sagrada como instrumento de evangelização. “Tenho a satisfação de ser o bispo de uma grande diocese”, “é muito confortador para mim” ver tantos sacerdotes. Com esse reconhecimento, teve início o diálogo entre Bento XVI e os párocos romanos. Um confronto sincero, num clima particularmente cordial, marcado por muitos aplausos e também por momentos de humor. Respondendo a um sacerdote do santuário do Amor Divino, Bento XVI ressaltou que lugares como esse “fazem-nos viver a experiência de uma oração de gerações”, durante os séculos. O Papa ressaltou o valor da piedade popular e do encontro com a devoção mariana. Por isso, os santuários são fundamentais para a Igreja. Recordou as peregrinações, na Bavária, ao santuário de Altötting, momentos nos quais os jovens redescobrem a própria consciência cristã. O papa dedicou justamente à pastoral da juventude, uma parte significativa de suas reflexões. É importante, advertiu, “que os jovens sejam acompanhados nos caminhos da conversão. Um caminho possível e razoável, também para a juventude de hoje”. “Sabemos que a juventude deve ser uma prioridade do nosso trabalho pastoral, porque a juventude vive num mundo distante de Deus. É muito difícil dar-se, em nosso contexto cultural, o encontro com Cristo, com a vida cristã e com a vida de fé. Os jovens precisam de muito acompanhamento, para poder realmente encontrar essa estrada.” No contexto da Quaresma, acrescentou que é preciso reconhecer a necessária paciência, confiança e coragem para perseverar no caminho rumo a Jesus. Respondendo a outra pergunta, Bento XVI deteve-se sobre a importância da leitura da Sagrada Escritura, à qual será dedicado o próximo Sínodo. Uma leitura que deve ser integral. “A Bíblia deve ser lida na sua unidade. É um caminho único”, sublinhou, na qual uma parte explica a outra. Com Rádio Vaticano

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