Bento XVI reza pelos missionários mártires e pelas novas vocações

Bento XVI pediu este Domingo orações pela sua próxima viagem aos EUA, a iniciar no dia 15, com passagens pelas cidades de Washington e Nova Iorque. Antes da recitação da oração mariana do tempo pascal, Regina Caeli, o Papa convidou os presentes na Praça de São Pedro a invocarem a protecção de Nossa Senhora sobre as múltiplas vocações existentes na Igreja, para que se desenvolvam com um forte carimbo missionário, e confiou a Maria a sua viagem apostólica aos Estados Unidos. “Confio a Ela, Mãe da Igreja e Rainha da Paz, também a especial experiência missionária que irei viver nos próximos dias com a viagem apostólica nos Estados Unidos da América e a visita à ONU, pedindo que me acompanheis com a vossa oração”, referiu. Falando do Dia Mundial de Oração pelas Vocações, celebrado neste Domingo, dedicado pela liturgia à figura do Bom Pastor, o Papa salientou que em cada continente, as comunidades invocam do Senhor numerosas e santas vocações ao sacerdócio, à vida consagrada e missionaria e ao matrimónio cristão. Este ano – recordou Bento XVI – o Dia Mundial coloca-se na perspectiva do ano Paulino que terá início a 28 de Junho, para celebrar o bimilenário do nascimento do apostolo Paulo. “Na experiência do Apostolo das gentes, que o Senhor chamou para ser ‘ministro do Evangelho’ vocação e missão são inseparáveis. Ele representa portanto um modelo para cada cristão, em maneira particular para os missionários ad vitam, isto é para aqueles homens e mulheres que se dedicam totalmente a anunciar Cristo àqueles que ainda não o conhecem: esta é uma vocação que conserva ainda a sua plena vitalidade”, disse o Papa. Bento XVI deu graças a Deus por estes cristãos “que se gastam sem reservas no ministério pastoral, selando às vezes a sua fidelidade a Cristo com o sacrifício da vida”, como aconteceu também neste sábado para os dois religiosos mortos na Guiné e no Quénia. Depois de pedir mais vocações para a vida consagrada, o Papa indicou que “não se deve esquecer que também a do matrimónio cristão é uma verdadeira vocação missionária: de facto, os esposos são chamados a viver o Evangelho nas famílias, nos ambientes de trabalho, nas comunidades paroquiais e civis”. (Com Rádio Vaticano)

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