Bento XVI recorda o legado de vida do cardeal Urbano Navarrete

É com “profunda estima pelo seu testemunho pessoal de vida cristã e consagrada” e realçando o “serviço exemplar dado à formação das novas gerações, especialmente dos sacerdotes”, que o Papa fala da morte de Urbano Navarrete, cardeal jesuíta, que faleceu dia 22 de Novembro, em Roma, aos 90 anos.

Num telegrama dirigido ao Superior Geral da Companhia de Jesus, padre Adolfo Nicolás Pachón, Bento XVI escreve que “a notícia da partida devota do venerado cardeal Urbano Navarrete” despertou na sua alma “o mais profundo pesar”.

O Papa aproveita ainda para “expressar as mais sentidas condolências a toda a Companhia de Jesus e a todos os familiares do amado cardeal”.

No seu texto, publicado esta Terça-feira pela Rádio Vaticano, Bento XVI recorda o legado deixado pelo prelado espanhol, um especialista e apaixonado pelo Direito Canónico e, em particular, pelo Direito Matrimonial.

Há muito que o cardeal Navarrete se tornara uma referência para a Santa Sé, nesta matéria, funcionando como consultor de muitos organismos ligados ao Vaticano.

As exéquias solenes realizam-se no dia 24 de Novembro, às 11h 30 locais, na Basílica de São Pedro. Uma celebração que será presidida pelo cardeal Angelo Sodano, Decano do Colégio Cardinalício.

o cardeal Urbano Navarrete nasceu em 1920, em Camarena de la Sierra, na província espanhola de Teruel, pertencente à Comunidade Autónoma de Aragão.

Depois de ter sido ordenado padre em Maio de 1952, integrado na Companhia de Jesus, passou a integrar, a partir de 1958, o corpo docente da Faculdade de Direito Canónico da Universidade Pontifícia Gregoriana. Uma instituição onde D. Navarrete atingiria o grau de decano e, mais tarde, de reitor.

A sua nomeação cardinalícia tinha chegado das mãos de Bento XVI a 24 de Novembro de 2007, num consistório realizado na Basílica de S. Pedro.

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