Bento XVI pede empenho no diálogo católico-ortodoxo

Bento XVI recebeu em audiência os participantes na reunião da comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Orientais Ortodoxas, um grupo de sete Igrejas locais que se separaram em 451, não aceitando algumas formulações do Concílio de Calcedónia. Para o Papa, unidade dos cristãos é ainda mais urgente hoje num mundo marcado por divisões e conflitos, salientando a necessidade de serem lançadas sementes de esperança no Médio Oriente. O mundo precisa de “um sinal visível da unidade”, disse Bento XVI, que louvou o empenho das Igrejas Orientais Ortodoxas a favor do diálogo com a Igreja Católica, um diálogo necessário para “superar as divisões do passado” e para reforçar “a unidade testemunhada pelos cristãos perante os enormes desafios que hoje, os crentes devem enfrentar”. Bento XVI reafirmou que é um dever dos fiéis trabalhar para a manifestação da dimensão de comunhão da Igreja: “Basta pensar no Médio Oriente do qual muitos de vós provêm, para ver que temos necessidade urgente de sementes autênticas de esperança num mundo ferido pela tragédia das divisões, dos conflitos e do sofrimento humano imenso”. A semana de oração pela unidade dos cristãos – prosseguiu – concluiu-se nos dias passados com uma cerimónia na Basílica dedicada ao grande Apostolo Paulo. “Paulo foi o primeiro defensor e teólogo da unidade da Igreja. Os seus esforços, o seu empenho, eram inspirados por uma duradoira aspiração a manter uma visível e real comunhão entre os discípulos do Senhor”, sublinhou.

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