Bento XVI manifesta a sua tristeza pelo assassinato de Frère Roger

Bento XVI manifestou-se hoje “muito triste” pela morte do Irmão Roger, fundador da comunidade de Taizé, assassinado na tarde de terça-feira nessa localidade francesa. “Recebi uma notícia muito triste, aterradora, que durante as Vésperas de ontem, o caro Irmão Roger, fundador da comunidade de Taizé, foi agredido com várias facadas, provavelmente por uma desequilibrada, e morreu”, disse o Papa numa intervenção improvisada no decorrer da audiência geral desta manhã, em Castel Gandolfo. Bento XVI assegurou que esta notícia o tocou ainda mais porque mesmo ontem “tinha recebido uma carta comovente (do Ir. Roger), na qual ele me dizia que estava, de todo o coração, com o Papa e com todos os que estão em Colónia”, dado que a sua saúde não lhe permitira estar presente na JMJ, mas estaria presente “espiritualmente”. O Papa acrescentou que o monge lhe assegurara estar a pensar numa visita “o mais brevemente possível” ao Vaticano, para se encontrar com ele e dizer-lhe que “toda a Comunidade de Taizé tinha a intenção de caminhar com o Papa”. “Neste momento de tristeza, podemos apenas confiar à bondade do Senhor a alma do seu fiel servidor que chegou à alegria eterna”, concluiu. Presidente da CEP homenageia o Ir. Roger D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, lamentou o assassinato do Irmão Roger, fundador da Comunidade de Taizé, lembrando que o monge “deu a sua vida pela juventude”. Em declarações à RR, o Arcebispo de Braga mostrou-se convencido de que esta morte “será mais um alento para que a juventude se aproxime de Deus”, homenageando o papel que o Irmão Roger e a comunidade que fundou em Taizé tiveram no caminho dos jovens a Deus.

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