Bento XVI lembra origens do Natal

Papa destaca importância do presépio, concebido por São Francisco de Assis

Bento XVI falou esta Quarta-feira das origens da celebração litúrgica do Natal, na Igreja Católica, e destacou a importância do presépio, concebido por São Francisco de Assis.

No encontro com peregrinos de todo o mundo, para a audiência geral, o Papa explicou que “o ano litúrgico da Igreja não se desenvolveu inicialmente partindo do nascimento de Cristo, mas da fé na sua ressurreição”. Por isso, a festa cristã mais antiga não é o Natal, mas sim a Páscoa.

Segundo Bento XVI, “o primeiro que afirmou com clareza que Jesus nasceu a 25 de Dezembro foi Hipólito de Roma, no seu comentário ao Livro do profeta Daniel escrito por volta de 204”.

Em seguida, o Papa falou na “tradição natalícia mais bela, que é o presépio”, criada por São Francisco de Assis “para recordar a todos como Deus Se revela nos ternos braços de um Menino”.

“A sua condição de criança indica-nos como podemos encontrar Deus e gozar da sua presença. É à luz do Natal que melhor se compreendem estas palavras do Senhor: «Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus»”, disse, em português.

“Amados peregrinos de língua portuguesa, a todos desejo um Santo Natal, portador das consolações e graças do Deus Menino, a quem vos encomendo ao dar-vos a minha Bênção”, acrescentou.

Bento XVI disse que “no Natal Deus vem sem armas, sem a força, não quer conquistar de fora: faz-se menino indefeso para vencer a violência, a soberba ,o desejo de poder do homem”.

“O desejo que todos trazemos no coração é que a próxima festa de Natal nos dê, no meio da actividade frenética dos nossos dias, serena e profunda alegrias para nos fazer tocar com a mão a bondade do nosso Deus e nos infunda nova coragem”, indicou.

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Agência ECCLESIA

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