Bento XVI lembra mártires actuais

Papa reza por todos os que são perseguidos por causa da sua fé, sublinhando a fidelidade destes cristãos mesmo nos maiores sofrimentos Bento XVI assinalou a Festa litúrgica de Santo Estêvão, primeiro mártir da Igreja, para rezar por todos os que são perseguidos por causa da sua fé nos dias de hoje, com uma recordação indirecta para a China, ao sublinhar a fidelidade dos cristãos que sofrem pela sua ligação à “Sé de Pedro”. Na recitação do Angelus desta terça-feira, o Papa deixou votos de que o martírio suscite, hoje como no passado, um “renovado entusiasmo espiritual” e “novos cristãos”. Bento XVI quis mostrar-se próximo dos que sofrem “por dar testemunho e servir o Evangelho”, referindo que toda a Igreja os “admira” pelo seu exemplo, rezando para que “tenham a força de perseverar”. “As suas atribulações são fonte de vitória, embora no momento possam parecer um fracasso”, assinalou. “Confio à Virgem Maria todos os que são perseguidos e sofrem, de diversas maneiras, por dar testemunho e servir ao Evangelho”, disse. A recordação de São Estevão, diácono e primeiro mártir, depois da festa do Natal pode surpreender, à primeira vista, pelo contraste entre “a paz e a alegria de Belém e o drama de Estevão, apedrejado em Jerusalém na primeira perseguição contra a Igreja nascente”. No entanto, o Papa indicou que o Menino Jesus, “que nasce na gruta”, é aquele que “salvará à humanidade” com a sua morte “na cruz”.

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Agência ECCLESIA

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