Na solenidade da Assunção de Maria, Bento XVI convidou os crentes a aprenderem com Maria a “ser sinais de esperança e de consolação”, anunciando com a vida a ressurreição de Cristo. “Perante o triste espectáculo de tantas falsas alegrias e ao mesmo tempo de tantas angústias e sofrimentos”, o Papa indicou que a solenidade da Assunção de Maria é uma ocasião para com ela “ascender às alturas do espírito, onde se respira o ar puro da vida sobrenatural e se contempla a beleza mais autêntica, que é a santidade”. Sublinhando que “o clima” desta celebração se encontra todo “impregnado de alegria pascal”, Bento XVI afirmou que esta festa “leva-nos a elevar o olhar para o céu. Não um céu feito de ideias abstractas, nem sequer um céu imaginário criado pela arte, mas o céu da verdadeira realidade, que é o próprio Deus. É Ele a nossa meta, a meta e a morada eterna de onde provimos e para a qual tendemos”. Na homilia da Missa desta solenidade da Assunção, na igreja paroquial de Castel Gandolfo, Bento XVI fez votos de “que Maria nos ajude a fazer com que cada momento da nossa existência seja um passo neste caminho para Deus”, de tal modo “que se torne presente também a realidade do céu, a grandeza de Deus, na vida do nosso mundo”. O Papa indicou que estas “realidade tão sublimes” são apenas compreensíveis à luz da “fé simples, franca, directa” e “no silêncio da oração”. “Contemplando no céu nossa Senhora da Assunção compreendemos melhor que a nossa vida de cada dia, embora marcada por provas e dificuldades, desliza como um rio em direcção ao oceano divino, em direcção à plenitude da alegria e da paz”. “Compreendamos que o nosso morrer não é um fim, mas o ingresso na vida que não conhece a morte”. Redacção/Rádio Vaticano