Bento XVI impôs-se pelo saber e pelo diálogo

Bispo de Viana presidiu a Concelebração de Acção de Graças O actual Papa, decorrido um ano de Pontificado, impôs-se pelo «seu saber teológico», já sobejamente conhecido, e, «contra as expectativas de alguns», revelou-se «o homem do diálogo interessado e da simpatia discreta» que «não hesita em pôr o dedo na ferida». A avaliação foi feita sábado pelo Bispo de Viana do Castelo que ao final da tarde presidiu a uma concelebração Eucarística comemorativa do primeiro aniversário do Pontificado do Papa Bento XVI, tendo exortado os fiéis a darem graças ao senhor «pelo dom da sua vida, dom concedido à Igreja». D. José Pedreira sublinhou que a primeira encíclica do Bento XVI, Deus é amor, «confirma a sua segurança teológica na concepção da Igreja», espelha a «preocupação pelas relações ecuménicas» e sustenta que «a prática do amor» é o «antídoto contra os males que atormentam a humanidade». No seus mais diversos escritos, defende o Bispo de Viana do Castelo, o novo Papa da Igreja tem deixado patente a sua «preocupação pelos problemas que afligem a Igreja e o mundo». Os cristão, actualmente, referiu o Prelado vianense, só têm «motivos de confiança» porque a história da Igreja ensina que, regra geral, «cada papa tem sido grande no seu tempo». Lançando mão do juízo que a história formulou sobre os Papas do século XX, D. José Pedreira assinalou brevemente alguns destaques da vida e obra de cada um, recuando até Leão XIII. De João Paulo II, de venerável memória, destacou a «universalidade» o saber, a capacidade de falar muitas línguas e de despertar simpatias generalizadas e mobilizar os jovens, além das «grandes e numerosas encíclicas. «Uma luz que brilhou e logo se apagou e poucos dias» foram as palavras para se referir a João Paulo I, o Papa do sorriso que «surpreendeu o mundo com a sua simplicidade». Aludindo a Paulo VI, destacou a «inteligência fulgurante e a sua humildade e profundo espírito de pobreza. Na sua acção falou da promoção do ecumenismo e da defesa dos trabalhadores e da vida. Relativamente a João XXIII, para citarmos apenas os Papas da última metade do século passado, o Prelado disse que se tratou de «uma das vidas mais nobres e um dos espíritos marcados pelas mais altas qualidades humanas».Sublinhando o grande acontecimento do Concílio Ecuménico Vaticano II, sublinhou a bondade, a boa disposição e a esperança que aquele Papa sempre manifestou. D. José Pedreira começou por sublinhar que o sucessor de Pedro, no exercício do seu ministério torna visivelmente presente através dos séculos Jesus Cristo, a verdadeira pedra angular da imensa construção que acolhe todos os que n’Ele acreditam. Assim, explicou, o santo Padre «tornou-se fundamento da unidade visível da Igreja» e o que recebeu a missão de «confirmar na fé os seus irmãos». Neste Concelebração rogou-se a Deus para que cumule Bento XVI de graças e lhe conceda a «abundância das suas bênçãos» a fim de que possa «levar por diante a sublime e desgastante missão que lhe foi confiada»

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