Bento XVI homenageou ontem o “grande Pontífice” Paulo VI, no dia em que se completavam 28 anos sobre a sua morte, e destacou seu papel no Concílio Vaticano II, encerrado em Dezembro de 1965. O actual Papa lembrou que o dia 6 de Agosto de 1978 também era um Domingo e os peregrinos que tinham ido a Castel Gandolfo para a oração do Angelus “não puderam participar” devido ao agravamento do estado de saúde do Papa Montini, que morreu pouco depois. Bento XVI disse que Giovanni Battista Montini, Paulo VI, foi um “grande Pontífice” e agradeceu a “dádiva” que o seu trabalho representou para a Igreja durante e depois do Concílio. Eleito Chefe da Igreja Católica em 1963, Paulo VI sucedeu ao Papa João XXIII, em pleno Concílio. Foi o primeiro Papa a viajar de avião e a discursar na sede da ONU (Nações Unidas). Visitou nomeadamente a Terra Santa (Jerusalém), Índia, Turquia, Colômbia, Filipinas, Suíça, Uganda, Austrália e Portugal (Santuário de Fátima, em 13 de Maio de 1967). “O primeiro grande sinal de seu pontificado” – explicou o Cardeal Carlo Maria Martini (antigo arcebispo de Milão) em declarações à Rádio Vaticano- “foi o Concílio Vaticano II (1962-65) que teve a coragem de levar por diante, recebendo-o de João XXIII”.