Papa saudou 40 anos da Associação de São Pedro e São Paulo, organização de leigos católicos que dedicam grande parte do seu tempo a Deus e ao próximo
Cidade do Vaticano, 25 jun 2011 (Ecclesia) – O Papa elogiou hoje o exemplo de “amor e o espírito de fé” dado pela Associação São Pedro e São Paulo, onde centenas de cristãos participam diariamente, em regime voluntário, na preparação das celebrações do Vaticano e em obras de caridade.
“Hoje mais do que nunca é precisa a fidelidade, vivemos numa sociedade em que se perdeu este valor e se exalta muito a atitude de mudança, de flexibilidade e mobilidade, mas apenas por motivos económicos ou organizacionais”, sublinhou Bento XVI.
Criada em 1971 pelo Papa Paulo VI, a Associação de São Pedro e São Paulo veio ocupar o lugar deixado pela Guarda Palatina, uma unidade militar criada no século XIX, composta por voluntários não remunerados.
Integrados na sociedade, com outras ocupações profissionais, eles eram preparados para zelar pela segurança do Vaticano, em conjunto com a Guarda Suíça, e participavam na organização de atos oficiais envolvendo o Papa e no acolhimento a chefes de Estado.
A Associação de São Pedro e São Paulo conformou-se ao lema da sua antecessora, “Somos salvos na fé”, mas alargou-lhe os horizontes, através de um serviço cuidado à liturgia da Basílica de São Pedro, à atividade caritativa na Casa Dom de Maria e no Ambulatório para crianças extracomunitárias, anexo à Casa Santa Marta.
Recebeu ainda no seio da sua família diversas religiosas Missionárias da Caridade e Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, estendendo ainda mais o seu apoio aos irmãos mais necessitados.
“Para ajudar os outros a rezar, é preciso ter o coração voltado para Deus”, sublinhou Bento XVI, que fez votos para que os membros daquela associação de leigos católicos “vivam sempre a alegria de sentir-se discípulos de Cristo, na Igreja”.
JCP