Bento XVI explica o sentido da Quaresma

Bento XVI explicou ontem o sentido da Quaresma, que começará nesta Quarta-feira de Cinzas, apresentado estes 40 dias como “um período de renovação interior” para quem encontrou em Jesus o sentido de sua vida e não como “uma obrigação pesada”. Falando antes da recitação do Angelus, na Praça de São Pedro, o Papa referiu que o tempo de preparação para a Páscoa, caracterizados pelo espírito de oração e penitência, lembrando que “durante este período não se canta o Aleluia e somos convidados a praticar formas adequadas de renúncia penitencial”. O tempo da Quaresma, declarou, “não deve ser enfrentado com espírito ‘velho’, como se fosse uma obrigação pesada e aborrecida, mas com o espírito novo de quem encontrou em Jesus e no seu mistério pascal o sentido da vida, sentindo agora que tudo deve fazer referência a Ele”. O Papa começou por comentar a passagem do Evangelho de Marcos (2, 18-22) da Liturgia deste Domingo, no qual Cristo dialoga com fariseus e seguidores de João Baptista que não compreendiam por quê não jejuavam os seus apóstolos. “Quem reconhece Jesus e o acolhe com fé está em festa. Contudo, ele terá de ser rejeitado e assassinado precisamente pelos seus: nesse momento, durante a sua paixão e morte, chegará a hora de luto e do jejum”, explicou. Bento XVI começará a Quaresma, na tarde de 1 de Março, participando numa assembleia de oração em forma de “estações” romanas na Igreja de Santo Anselmo de Roma. A seguir, tem lugar a procissão para a Basílica de Santa Sabina. Na procissão participarão Cardeais, Arcebispos, Bispos, Monges Beneditinos de Santo Anselmo e Padres Dominicanos de Santa Sabina. Após a procissão, decorrerá a celebração da Eucaristia, com o rito da bênção e imposição das cinzas.

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