Bento XVI e o sentido da esperança

Papa encontrou-se com mais de 100 mil militantes da Acção Católica Italiana a quem pediu participação activa na vida civil Bento XVI abordou este Domingo o tema da esperança, defendendo que para os cristãos esta não é “uma ilusão”. Este foi um dia especial no Vaticano, dado que o Papa se encontrou na Praça de São Pedro com mais de cem mil militantes da Acção Católica Italiana a quem pediu participação atenta na vida civil, para “construir uma ordem justa da sociedade e do Estado”. O Papa manifestou a sua satisfação pela presença massiva de militantes da acção católica neste Domingo em que se celebra a festa litúrgica da Ascensão, cujo significado quis recordar. “Nos seus discursos de adeus aos discípulos, Jesus insistiu muito na importância do seu regresso ao Pai, coroação da sua missão: de facto, Ele veio ao mundo para reconduzir o homem a Deus, não no plano ideal, como um filósofo ou um mestre de sabedoria, mas realmente, como pastor que deseja reconduzir as ovelhas ao redil”, disse. “Foi por nós que desceu do Céu e foi por nós que subiu ao Céu depois de se ter feito homem, humilhado até à morte de cruz, e depois de ter tocado o abismo do máximo afastamento de Deus. Tudo isto – concluiu o Papa – representa uma verdade não teórica, mas real. Por isso, a esperança cristã, fundada em Cristo, não é uma ilusão”. Depois da recitação do Regina Caeli, Bento XVI foi saudado pelo Presidente da Acção Católica Italiana, proferindo em seguida um discurso no qual pediu aos membros desta associação eclesial para serem cidadãos dignos do Evangelho e ministros da sapiência cristã para um mundo mais humano. “Este – salientou – é o empenho que hoje assumis diante da Igreja italiana aqui representada por vós, pelos vossos presbíteros assistentes, pelos Bispos e pelo seu presidente”. “Numa Igreja missionária, colocada perante uma emergência educativa como aquela que se verifica na Itália, vós que a amais sabei ser anunciadores incansáveis e educadores preparados e generosos”, pediu. O Papa deixou ainda votos de que estes católicos saibam, “numa Igreja que diariamente se confronta com a mentalidade relativista, hedonista e consumista, alargar os espaços da racionalidade no sinal de uma fé amiga da inteligência, tanto no âmbito de uma cultura popular e difusa como no de uma pesquisa mais elaborada e reflectida”. (Com Rádio Vaticano) FOTO: Lusa

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