Bento XVI contra a cultura da morte

E pede aos cristãos para estarem atentos às exigências da 3ª Idade e combaterem a marginalização dessa camada da sociedade A Igreja sempre dispensou uma “atenção especial aos avós, reconhecendo a sua grande riqueza sob o perfil humano e social” – disse esta manhã Bento XVI aos participantes da Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para a Família, reunida em Roma, de 3 a 5 para reflectir sobre «Avós: o seu testemunho e a sua presença na família». Ao saudá-los na Sala Clementina, no Vaticano, o papa recordou o presidente do referido organismo, Cardeal Alfonso Lopez Trujillo, que não pôde acompanhar os trabalhos da Plenária, nesses dias, devido a seu estado de saúde. Referindo-se ao tema que os participantes trataram durante a Assembleia, Bento XVI lamentou o aumento da “cultura da morte”, sobretudo em relação à terceira idade. “Algumas vezes, até se chega a propor a eutanásia como solução para resolver as situações difíceis das pessoas idosas”. Mas a velhice, com seus problemas ligados aos novos contextos sociais, deve ser “valorizada com atenção e à luz da verdade sobre o homem, sobre a família e sobre a comunidade”. É preciso – sugeriu o papa – “reagir sempre com força àquilo que desumaniza a sociedade”. Por fim, Bento XVI convidou as comunidades paroquiais e diocesanas a irem ao encontro das exigências da terceira idade para combater a marginalização dessa camada da sociedade. “Que os avós sejam bem-vindos na vida da família, da Igreja e da sociedade” – concluiu o Papa.

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