Bento XVI condena onda de violência na Terra Santa

Bento XVI voltou a mostrar-se preocupado com a situação no Iraque e no Médio Oriente. O Papa apelou à construção de uma convivência pacifica e pediu aos diferentes intervenientes para travarem a injustiça e para se reconhecerem mutuamente. “Sigo com crescente preocupação os acontecimentos no Iraque e na Terra Santa. Perante a violência cega que causa trágicas atrocidades e, perante a ameaça do agravamento da crise, que nos últimos dias se tornou ainda mais dramática, é preciso um compromisso de paz sério e credível que, infelizmente, não se vê”, lamentou, este Domingo, na Praça de São Pedro, durante a recitação do Angelus. Por isso, Bento XVI convidou todos a unirem-se “numa oração confiante e persistente: que o senhor ilumine os corações e que ninguém se demita do dever de construir uma convivência pacífica, reconhecendo que cada pessoa, independentemente do povo a que pertence, é um irmão”. Num espaço de quatro dias, este foi segundo apelo à paz que o Papa faz sobre o agravamento da situação no Médio Oriente. No passado dia 29 de Junho, Bento XVI pediu a libertação de “todas as pessoas sequestradas” naquela região, recordando às autoridades israelitas e palestinianas que só uma negociação séria e responsável, com uma generosa contribuição da comunidade internacional, pode acabar com o conflito e assegurar a paz aspirada pelos dois povos. Um responsável militar israelita rejeitou o prazo de 24 horas dado hoje a Israel pelos raptores do soldado israelita Guilat Shalit, capturado a 25 de Junho, para satisfazer o pedido de libertação de prisioneiros palestinianos. O cabo de infantaria Gilad Shalit, 19 anos, foi capturado a 25 de Junho durante um ataque em território israelita junto à Faixa de Gaza pelos três grupos armados.

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