Bento XVI apela ao reconhecimento do primado do apóstolo Pedro

Mesmo pelos que não estão em plena comunhão O primado da jurisdição do apóstolo Pedro está documentado no Novo Testamento, é “para todos os tempos”, e por isso estende-se também aos seus sucessores e, deve ser reconhecido “no seu verdadeiro significado” pelos “irmãos que ainda não estão em plena comunhão connosco”, referiu hoje Bento XVI, ao continuar as catequeses de reflexão sobre a figura do apóstolo, a quem a primeira comunidade cristã e o colégio dos apóstolos reconhecia um primado, desejado pelo próprio Jesus. A partir de uma leitura atenta dos textos sagrados mostra-se “como a Igreja que nasce do memorial pascal celebrado na Eucaristia tenha no ministério confiado a Pedro um dos seus elementos constitutivos”. Perante uma Praça de S. Pedro com cerca de 40 mil pessoas, Bento XVI voltou hoje a focar primado de Pedro destacando-o como “decisivo” na história da Igreja que atesta a “posição de autoridade” do “único apóstolo a quem Jesus mudou o nome, de Simão para Pedro. No Antigo Testamento a mudança de nome está normalmente associada “ao confiar de uma missão” e, a Pedro, Jesus pretendia confiar a sua Igreja. “Pedro será o fundamento rochoso sobre o qual se apoiará o edifício da Igreja; ele terá a chaves do Reino dos céus para abrir ou fechar a quem lhe parecer justo”, salientou Bento XVI. Depois de dedicar as catequeses das audiências gerais dos passados dias 17 e 24 de Maio, o Papa voltou, assim, a sublinhar a figura do apóstolo, frisando, ainda, que “a vontade de Cristo atribuir a Pedro um especial relevo no interior do Colégio apostólico resulta de numerosos indícios”, e o próprio Pedro “está consciente desta posição particular”.

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Agência ECCLESIA

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