Papa alemão procurou aplicar aquele princípio no meio da Igreja, da sociedade e junto do «mundo político», realça Manuel Braga da Cruz
Lisboa, 28 fev 2013 (Ecclesia) – O antigo reitor da Universidade Católica Portuguesa defende que o pontificado de Bento XVI, que hoje termina oficialmente no Vaticano, se distinguiu por uma constante “procura da verdade”.
“Foi o Papa da verdade, procurou enfrentar o relativismo intelectual e moral sobretudo dos países mais desenvolvidos, chamando a atenção para a obrigação das pessoas procurarem a verdade não apenas de forma racional mas iluminadas pela fé”, referiu Manuel Braga da Cruz, em declarações à ECCLESIA.
O professor universitário sublinha também a forma como Joseph Ratzinger procurou utilizar essa filosofia de vida para responder aos desafios que encontrou “dentro da Igreja”, como o “terrível problema da pedofilia de alguns membros do clero”.
Especializado em sociologia política, Manuel Braga da Cruz aplaude também a energia que o Papa alemão colocou, ao longo de quase oito anos de missão, na “procura da verdade no mundo político”.
PTE/JCP