Bento XVI alerta para individualismo ocidental

Exemplo de partilha nas primeiras comunidades cristãs lembrado pelo Papa

 

Vaticano: Bento XVI alerta para individualismo e «falsa liberdade»
Exemplo de partilha nas primeiras comunidades cristãs lembrado pelo Papa 
Cidade do Vaticano, 26 jun 2011 (Ecclesia) – Bento XVI alertou hoje, no Vaticano, para as consequências do individualismo e da “falsa liberdade” que marcam as sociedades ocidentais, lamentando que as mesmas se estejam a espalhar.
“Numa cultura cada vez mais individualista, tal como aquela em estamos inseridos nas sociedades ocidentais, e que tende a espalhar-se por todo o mundo, a eucaristia constituiu uma espécie de antídoto que atua nas mentes e nos corações dos crentes, semeando continuamente neles a lógica da comunhão, do serviço, da partilha, em suma, a lógica do Evangelho”, alertou o Papa.
Perante milhares de peregrinos reunidos no Vaticano para a oração do angelus, Bento XVI lembrou a importância da celebração da missa para os cristãos, principalmente em períodos “mais difíceis”, como por exemplo nos “países submetidos a regimes totalitários”.
“O vazio produzido pela falsa liberdade, no entanto, pode ser igualmente perigoso; nesse caso, a comunhão com o corpo de Cristo é medicamento para a inteligência e a vontade, a fim de reencontrar o gosto pela verdade e o bem comum”, disse ainda.
Neste contexto, o Papa aludiu ao “estilo de vida” dos primeiros cristãos de Jerusalém [séc. I], marcado pela “fraternidade” e a colocação em comum de todos os bens.
Bento XVI sublinhou que “também nas gerações seguintes, através dos séculos, apesar dos limites e dos erros humanos, a Igreja continuou a ser no mundo uma força de comunhão”.
Neste domingo celebra-se na Itália a “jornada da caridade do Papa” e Bento XVI quis “agradecer vivamente” a todos aqueles que “com a oração e com as ofertas” lhe dão o seu apoio.
OC

 

Cidade do Vaticano, 26 jun 2011 (Ecclesia) – Bento XVI alertou hoje, no Vaticano, para as consequências do individualismo e da “falsa liberdade” que marcam as sociedades ocidentais, lamentando que as mesmas se estejam a espalhar.

“Numa cultura cada vez mais individualista, tal como aquela em estamos inseridos nas sociedades ocidentais, e que tende a espalhar-se por todo o mundo, a eucaristia constituiu uma espécie de antídoto que atua nas mentes e nos corações dos crentes, semeando continuamente neles a lógica da comunhão, do serviço, da partilha, em suma, a lógica do Evangelho”, alertou o Papa.

Perante milhares de peregrinos reunidos no Vaticano para a oração do angelus, Bento XVI lembrou a importância da celebração da missa para os cristãos, principalmente em períodos “mais difíceis”, como por exemplo nos “países submetidos a regimes totalitários”.

“O vazio produzido pela falsa liberdade, no entanto, pode ser igualmente perigoso; nesse caso, a comunhão com o corpo de Cristo é medicamento para a inteligência e a vontade, a fim de reencontrar o gosto pela verdade e o bem comum”, disse ainda.

Neste contexto, o Papa aludiu ao “estilo de vida” dos primeiros cristãos de Jerusalém [séc. I], marcado pela “fraternidade” e a colocação em comum de todos os bens.

Bento XVI sublinhou que “também nas gerações seguintes, através dos séculos, apesar dos limites e dos erros humanos, a Igreja continuou a ser no mundo uma força de comunhão”.

Neste domingo celebra-se na Itália a “jornada da caridade do Papa” e Bento XVI quis “agradecer vivamente” a todos aqueles que “com a oração e com as ofertas” lhe dão o seu apoio.

OC

 

 

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