Bento XVI apontou a importância da capacidade de perdoar, porque sem ela os cristãos não se podem aproximar “dignamente” da Eucaristia. Na homilia da Eucaristia na Catedral de Albano, localidade próxima de Castel Gandolfo, onde o Papa se deslocou ontem para presidir à dedicação do altar-mor, Bento XVI reiterou que o amor de Cristo “é a energia espiritual que une os que participam do sacrifício e se alimentam do único pão para a salvação do mundo”, a Eucaristia. “Como é possível apresentar-se diante do altar, para receber a Eucaristia, se estivermos divididos e distantes uns dos outros”, questionou o Papa, apelando ao perdão recíproco, antes de cada cristão se aproximar do altar, para receber o “pão da Vida”. “É indispensável” a reconciliação fraterna “para se apresentar dignamente diante do altar”. “Que o vosso espírito se abra ao perdão e à reconciliação fraterna quando aproximarem do altar para a celebração eucarística”, afirmou o Papa, pedindo ao mesmo tempo abertura para “aceitar o pedido de desculpas daqueles que nos ferirem”. Redacção/Rádio Vaticano