Bélgica/JMJ: Estudante português diz que «toda a gente sabe que as Jornadas vão ser em Lisboa»

José Miguel Silva acompanhou peregrinação dos símbolos nas comunidades de Terras de Bouro

Foto: Agência ECCLESIA/CB

Terra de Bouro, 02 mar 2023 (Ecclesia) – José Miguel Silva, coordenador do Comité Arciprestal de Terras de Bouro para a JMJ Lisboa 2023, na Arquidiocese de Braga, está a estudar na Bélgica, afirmando que nesse país “toda a gente sabe que as Jornadas vão ser em Lisboa”.

“É interessante, às vezes, uma pessoa vai visitar certos locais e, nas catedrais sobretudo, há panfletos das Jornadas, o convite à inscrição e participação. Na Bélgica sei que há grupos que vêm”, disse o jovem português à Agência ECCLESIA.

José Miguel Silva tem 24 anos e foi estudar para a Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, em setembro de 2022.

Segundo testemunha, a JMJ Lisboa 2023 é muito “falada”, apontando à presença do Papa.

“É, de facto uma coisa de que não temos muito bem consciência, sobre a dimensão das Jornadas, e acho que vamos todos ficar surpreendidos. Não temos bem a perceção do que é, a quantidade de pessoas que vêm ao nosso país”, desenvolveu o estudante de Teologia Sistemática, que estuda para obter a Licenciatura Canónica, através de um Mestrado de Investigação.

José Miguel Silva aproveitou para vir a Portugal, numa semana de férias “depois dos exames da faculdade”, e teve “a sorte” de coincidir com a passagem dos dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude – a cruz e o Ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ – pelo Arciprestado de Terras de Bouro.

“As pessoas tocam os símbolos e vão querer participar disto, deste movimento que está a tocar toda a gente”, realçou o coordenador do Comité Arciprestal de Terras de Bouro.

Sobre o trabalho à distância que está a ser realizado, e é preciso coordenar, para a JMJ Lisboa 2023, o responsável pelo Comité Arciprestal de Terras de Bouro explica que “os telemóveis facilitam tudo, muitas chamadas, às vezes diárias, muitos contactos”, para além de jovens empenhados nesta comunidade da Arquidiocese de Braga.

“Com a sorte de que de facto os jovens estão muito empenhados, e quando eu não estou, eles vão, participam e trabalham. Têm sido incansáveis os dois grupos, mesmo muitos deles estando na universidade, mas sentem que é um trabalho deles e querem dar tudo por isto porque sentem que vale a pena”, desenvolveu José Miguel Silva, que fez o Mestrado Integrado em Teologia em Braga, na UCP.

Foto: José Miguel Silva; Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Bruges

No Arciprestado de Terras de Bouro existem os grupos de jovens do Souto e o de Rio Caldo, que já começaram a inscrição na JMJ Lisboa 2023, e, segundo o coordenador do COV há “jovens dispersos pelas comunidades que também se vão inscrever”.

Na semana anterior à Jornada Mundial da Juventude na capital portuguesa realizam-se os ‘Dias nas Dioceses’ em 17 dioceses, de 26 a 31 de julho, e, em Terras de Bouro, vão acolher “cerca de 100 jovens”.

“Não é muito, mas para a nossa dimensão é considerável, e estamos de coração aberto para receber quem vem e com uma alegria enorme. Uma coisa que nos surpreendeu bastante é a quantidade de famílias, que na sua simplicidade muitas delas, às vezes, até uma certa dificuldade para arranjar um quarto, uma casa de banho e tudo mais, mas querem acolher jovens: As pessoas do Minho são hospitaleiras, há esta vontade”, desenvolveu José Miguel Silva.

A cruz e o Ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ da Jornada Mundial da Juventude, acolhidos pela Arquidiocese de Braga a 29 de janeiro, estão a percorrer as comunidades dos 14 arciprestados, onde “tem sido surpreendente o calor humano”, até esta sexta-feira, 3 de março, quando é realizada a “celebração de envio” para a Diocese de Aveiro.

CB/OC

Braga: Símbolos da JMJ levaram a festa a Terras de Bouro (c/fotos)

 

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Agência ECCLESIA

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