Beja precisa investir mais na área da saúde mental

D. António Vitalino diz que Igreja deve «incrementando a formação moral e religiosa» O distrito de Beja acusa a falta de respostas na área da saúde mental. Uma doença que afecta um quarto da população portuguesa e que, segundo D. António Vitalino, bispo de Beja, deve merecer melhor resposta, inclusivamente por parte da Igreja Católica.

Devido às características climáticas e demográficas, é no distrito de Beja que se encontra a maior percentagem de suicídios a nível nacional. "Muita gente sofre com depressões, sobretudo por causa da falta de emprego e pela solidão", indica D. António Vitalino.

O Bispo de Beja indica que para minorar o sofrimento destas pessoas, "o sistema de saúde pública, as instituições culturais e sociais, as empresas e também a Igreja têm de prestar maior atenção a estes doentes e trabalhar sobretudo na prevenção, pois é aí que todos podemos atingir excelentes resultados, diminuindo a percentagem de doentes do foro psíquico".

As Jornadas diocesanas da Pastoral da Saúde foram organizadas pela Comissão da Pastoral da Saúde de Beja e reuniram, no passado dia 28, técnicos e funcionários do distrito e do país, que trabalham na saúde mental e da psiquiatria.

D. António Vitalino afirma, nas suas Notas Semanais, que, nesta área, "todos podemos fazer muito mais, se trabalharmos na área da prevenção".

"A Igreja pode fazer muito, incrementando a formação moral e religiosa, criando comunidades unidas e sensíveis aos mais débeis e aprofundando a dimensão religiosa de cada pessoa".

Na acção apostólica, a Igreja é chamada a continuar a acção de Jesus, com incidência especial junto dos pobres e doentes, lembra o bispo diocesano, acrescentando que a medicina espiritual não cura todas as doenças, "mas ajuda a pessoa a encontrar o seu equilíbrio e lugar na vida e na sociedade".

O bispo de Beja refere ainda nas Notas Semanais, alguns acontecimentos da dioceses, lembrando em especial, a alegria "dos finalistas  do ensino superior" de Beja e a Festa dos Povos que juntou "à volta da Sé imigrantes de várias proveniências com os católicos portugueses desta diocese".

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