Beja: Pobres foram «os preferidos de Cristo e da Igreja nos períodos em que foi mais coerente e missionária», diz bispo

Católicos têm de testemunhar fé num mundo «adverso» ao cristianismo, vinca D. António Vitalino

Beja, 19 mar 2013 (Ecclesia) – O bispo de Beja considera que os pobres foram “os preferidos de Cristo e da Igreja nos períodos em que foi mais coerente e missionária”, prioridade que a diocese também deve assumir.

Na nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA, D. António Vitalino também salienta que os católicos têm de “anunciar e testemunhar” a fé “num mundo indiferente ou até mesmo adverso de Cristo, do seu Evangelho, dos seus discípulos”.

Para o prelado a “Família, escola, Igreja e outros intervenientes nas sociedades” devem “colaborar na formação das novas gerações”, bem como na transmissão “de valores e ideais” que consolidem o “sentido positivo da verdade e vocação do ser humano”.

“Perdemos muito tempo e recursos em questões secundárias ou a proteger classes privilegiadas, que se pautam pelo egoísmo e não pelo bem comum”, vinca o bispo numa crónica marcada pela homilia que o Papa Francisco proferiu quinta-feira, na missa com os cardeais a que presidiu um dia após ser eleito.

Depois de sublinhar que o “bispo, clero e colaboradores” da diocese precisam de assumir “novas expressões, métodos, linguagens e pedagogias na evangelização”, D. António Vitalino manifesta a esperança de nos resultados do sínodo, em curso.

“Este povo peregrino de batizados, a partir da fé, tem de orientar-se a partir do Cristo como a Bíblia e a fé da Igreja no-lo dão a conhecer. Por isso, o verdadeiro discípulo de Cristo tem de ser missionário, sempre a radicar a sua vida no Mestre e contribuir para o crescimento e fortalecimento do Povo de Deus, sem medo da cruz”, acentua.

RJM

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Agência ECCLESIA

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