Beja: Orquestra da Gulbenkian no encerramento do festival «Terras Sem Sombra»

Último concerto vai ter lugar em Moura no dia 28 de junho

Beja, 20 jun 2014 (Ecclesia) – A Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian e uma dupla de músicos internacionais vão encerrar no dia 28 de junho em Moura a 10.ª edição do Festival “Terras Sem Sombra”, promovido pela Diocese de Beja.

De acordo com uma nota da organização, enviada à Agência ECCLESIA, o concerto final do certame vai ter como palco a igreja de São João Batista, matriz de Moura, e em destaque vai estar algumas das principais obras de Mozart e de Morton Feldman escritas para violino e violeta.

“Instantes infinitos: Mozart, Feldman & Mozart” é o tema do concerto, que além dos músicos da Gulbenkian contará em palco com a violinista Vera Martínez e o violetista Jonathan Brown, sob a direção musical de Paul McCreesh e Pedro Neves.

O Departamento do Património Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja considera que o evento de dia 28 de junho, às 21h30, será o “corolário” perfeito para esta “temporada musical” e mais “um passo no sentido da afirmação de um projeto cultural consistente”.

“O Alentejo pode orgulhar-se, hoje, de fazer parte da primeira divisão da música europeia”, salienta a entidade coordenadora do evento.

Criado em 2003 por iniciativa do professor José António Falcão, diretor do DPHA e atualmente na comissão organizadora do festival, o “Terras Sem Sombra” tem procurado contribuir ao longo dos anos para o desenvolvimento do Baixo Alentejo.

Mais do que um certame de música sacra, o projeto aposta na divulgação do património arquitetónico e religioso, abrindo as portas das igrejas para a realização dos concertos; na preservação e conservação dos tesouros naturais alentejanos, através da realização de ações ligadas à defesa da biodiversidade; e na potenciação dos produtos regionais.

Em parceria com entidades estatais, instituições culturais e autarquias locais, o festival pretende ainda dar às populações locais um acesso mais efetivo à cultura, com um programa que mistura “tradição e contemporaneidade”.

Este ano, o “Terras Sem Sombra” foi especialmente dedicado ao primeiro bispo de Beja e figura marcante da cultura portuguesa, D. Frei Manuel do Cenáculo, por ocasião dos 200 anos da sua morte.

Antes da cortina descer definitivamente sobre a edição 2014, no dia 5 de julho vai ser feita a entrega do prémio internacional “Terras Sem Sombra”, a partir das 18h30, no Forte do Revelim, em Sínes.

JCP

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